Uma mulher chamada Lilith

Uma mulher chamada Lilith



Dentro de uma alma feminina cabem diversas mulheres e dentro de cada uma de nós certamente vive uma Lilith. Na linha do tempo a gente vai se encontrando com ela aos poucos, alguns momentos mais em outros menos. De diferentes maneiras, e tem hora que a gente nem percebe esse movimento. Reza a lenda que Lilith foi a primeira figura feminina na história da humanidade a se rebelar contra o patriarcado, uma vez que não sucumbiu ao desejo de um homem, abandonando o Éden, lá nos tempos de Adão. De acordo com textos antigos do Alfabeto de Bem Sirá, Lilith foi criada a partir da poeira de Adão, ou seja, antes de Eva, e não a partir de uma costela. E sua suposta atitude rebelde e até mesmo "feminista" teria sido uma das possíveis causas do apagamento. Por não se sentir inferior, Lilith teria se recusado a se deitar debaixo de Adão na hora do sexo e, como resposta a essa desobediência, foi expulsa do Paraíso. Ao se rebelar contra a "superioridade masculina" Lilith então se tornaria uma figura problemática para religiões patriarcais como judaísmo e catolicismo.


Esse símbolo é tão forte e fala sobre tantas coisas além de homem e mulher. Talvez ela traga notícias dessa força primeira que a gente tem como fêmeas, essa essência forte que foi e ainda é machucada com tanta frequência. O bracelete chega como uma lembrete: assim como muitas joias que criamos quando estamos em processos internos pessoais ou coletivos. Feita em prata 950 ou em bronze com banho de ouro champanhe 18k. Um trabalho delicado e insistente de colocar pra fora, derramar na bancada de trabalho nossas versões múltiplas como mulheres, mães, companheiras, filhas, amigas, como tantas. Esperamos que você goste e que se reconheça na sua inteireza e multiplicidade. Na sua capacidade de se devorar e se renovar todos os dias. E, principalmente reconheça um pouco de cada uma das muitas de nós.

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